quarta-feira, 29 de julho de 2020

Ilha da Fantasia

"Fantasy island", de Jeff Wadlow (2020) Sabe aquele filme que você fica toda sacudindo a cabeça em reprovação e pensando pra você mesmo, "Isso não pode estar acontecendo/". Assim é "A ilha da Fantasia", o reboot da famosa série de tv que ficou no ar de 1978 a 1984, celebrizando a frase "Um avião, um avião", dito em voz alta por Tattoo (Hervé Villechaize), assistente do Mr Roarke (Ricardo Montalban). Pois essa série ficou tão famosa que até hoje está no imaginário do público. Mas o filme, dirigido por Jeff Wadlow e roteirizado por Jillian Jacobs, Christopher Roach e Jeff Wadlow é tão, mais tão bizarro, que é difícil até descrever o roteiro. Em primeiro lugar, o filme é um prequel do seriado, ou seja, acontece antes do seriado e conta as origens da ilha e de onde vem a realização dos desejos. O filme, pasmem, esquece toda a magia do seriado e sabe-se lá o porquê, resolveram transformar em um filme de terror, uma mistura insana e ruim de "Twilight zone", "Jogos mortais", "Relatos selvagens"e todos aqueles filmes de vingança. Um grupo de 5 convidados, que ganharam pela internet uma estadia na Ilha de Fantasia, chegam ao local e conhecem Mr Roarke (Michael Pena, perdido em cena), e sua secretária, Julia ( Parisa Fitz-Henley, uma subversão de Tattoo). os desejos são loucos, e o desenvolvimento da história, sem pé nem cabeça, envolvendo até zumbis e uma referência a Jason em 'Sexta feira 13". Fosse ruim, seria divertido, mas não é uma coisa nem outra. Uma pena, e o final ainda supõe haver uma continuação.

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