Mothra, a deusa selvagem

"Mothra", de Ishirô Honda (1961) "Mothra-, a deusa selvagem", é um filme de 1961 e veio recentemente à tona por causa de um vídeo de Tik Tok onde Martin Scorsese cita o filme e o descreve como "uma obra-prima japonesa de fantasia, dirigida por Ishirō Honda, destacando a gigante borboleta e as gêmeas miniaturas cantoras. O filme é uma delícia Kitsch, que pega carona em "King Kong", praticamente a mesma história. Ishiro Honda foi o cineasta que lançou "Godzulla" nos cinemas, em 1954. Com "Mothra", ele consegue um grande sucesso de bilheteria. O que impressiona, é que a borboleta gigante só aparece pr público nos 15 minutos de filme, em um total de 100 minutos. Durante o filme, vemos a sua forma em larva, casulo, porém a final, com suas asas que ao bater se transfomrma em furação, foi uma estretégida de marketing. O filme é representante do cinema "Kaiju". com monstros gigantes resultantes da radiação nuclear. Após encontrarem 4 náufragos na Ilha Infant, uma expedição decice explorar a ilha. Repleta de plantas carnívoras e outras ameaças, eles encontram 2 miniaturas de mulheres, as gêmeas cantantes. Elas são sequestradas e levadas para a cidade grande, como atração. Ao cantarem, elas invocam a chegada do Mothra que irá resgatá-las. Visto hoje em dia, o filme tem ritmo lento, a ação demora a acontecer e Mothra não oferece medo algum. Mas o barato desses filmes Kaiju é justamente apreciar essa ingenuidade na realização. A direção de arte da ilha e seus nativos é uma diversão à parte: os selvagens dançando e pintados é grotesco, mas hilário.