terça-feira, 6 de maio de 2025
A última dança
"Po · Dei juk", de Anselm Chan (2024)
Comovente drama chinês filmado em Hong Kong, "A última dança" me fez lembrar do drama japonês "A partida", que ganhou o Oscar de filme estrangeiro em 2008, que me arrancou muitas lágrimas sobre o relacionamento pai e filho que não se falaram em vida e somente na more de um deles, encontrou a redenção. Vencedor de mais de 15 prêmios em festivais na Ásia, o filme apresenta Dominic Ngai (Dayo Wong), um cerimonialista de casamentos que faliu por causa da pandemia, que arruinou seus negócios. Por sorte, Dominic, com ajuda de sua namorada Jade, recebe uma proposta do tio dela, Ming (Paul Chun-pai), que é sócio proprietário de uma funerárea. Ele assume a parte de Ming e paga metade do valor todo mês para ele. Dominic aceita, mas para isso, precisa convencer o Padre taoísta e sócio de Ming, Mestre Man Kwok (Michael Hui), um padre retrógrado e conservador, além de arrogante.
O filme tem momentos de humor, mas o qie prevalece é o drama, repleto de momentos sentimentais e que irão fazer o público se debulhar em lágrimas. Cenicamente, o filme é belíssimo, com cenas que trazem a tradição do funeral taoísta. Algumas cenas chocam pela crueza em que apresentam a morte: a mais comovente, é a da mãe que se recusa a entregar o seu filho de 10 anos morto para o funeral, e o escondeu por 6 meses. Quando ela decide faezr o velório, nenhuma funerária aceita. Mas Dominic enrola o PAdre Man e aceita e a cena em que ele embalsama a criança é das mais dolorosas que você verá envolvendo uma criança.
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