quarta-feira, 7 de maio de 2025

Bolero- A melodia eterna

"Bolero", de Anne Fontaine (2024) Diretora de 'Coco antes de Chanel"e "Gema Bovary", a roteirista e diretora francesa Anne Fontaine adapta a história do compositor francês mais famosos do país, Maurice Ravel (Raphaël Personnaz) para uma cinebiografia que traz momentos importantes de sua vida, mas tem o foco principal na composição de sua obra-prima, Bolero", composta em 1928 a pedido da bailarina Ida Rubinstein (Jenna Balibar), que queria algo erótico e intenso para a próxima apresentação de sua companhia, que trouxesse exotismo e muita sensualidade com sabor espanhol. Nascido em 1875 e falecido em 1937, em decorrência de uma doença cerebral orgânica, PiD, agravada por um acidente de táxi ocorrido em 1932, Ravel era tímido e após o sucesso de Bolero, se sentiu pressionado pelo sucesso dela. Os créidtos iniciais do filme apresentam um clipe com diversas releituras da composição pelo mundo e por décadas distintas, e no final apresenta uma cartela que diz que a cada 15 minutos, alguém no mundo está escutando a música. Eu tenho uma clara lembrança do grande sucesso de Claude Lelouch, "Retratos da vida", de 1981, onde na famosa cena final, o bailarino Jorge Donn, da companhia de ballet de Maurice Bejart, dançava ao som do Bolero de Ravel por 17 minutos e foi uma sequência inesquecível. "Bolero- A melodia importal", é um bom filme, com requintes na parte técnica, ótimos atores, figurinos, arte, fotografia. Mas me deixou aborrecido, entediado. O filme é logo, arrastado e não me emocionou, nem mesmo durante a criaçao da famosa composição.

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