quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Diminuta

"Diminuta", de Bruno Saglia (2018) Premiado no Festival de Veneza 2015 com o Prêmio Starlight de melhor atuação masculina, Reynaldo Gianechini protagoniza esse drama musical escrito e dirigido por Bruno Saglia, em produção independente com o Produtor Paulo Medeiros De Lima. Um dos grandes trunfos do filme, além da trilha sonora jazzística composta por Luciano Alves, é o seu elenco: além de Gianechini, tem 2 grandes monstros sagrados do Cinema e do teatro, Carlos Vereza e o italiano Giancarlo Giannini. Deborah Evelyn e Daniela Escobar fazem participações afetivas. Gianechini interpreta Cristiano, italiano de nascença e criado quando criança por seu avô, Marco (Giannini). Quando o avô, um exímio fabricante de instrumentos de sopro falece, Cristiano é obrigado a vir ao Brasil. Já crescido, Cristiano trabalha a duras penas como vendedor de planos de saúde, Casado com Júlia (Evelyn), uma mulher possessiva e depressiva desde a morte do filho do casal por câncer, Cristiano conhece o professor de música Mark (Vereza), que o estimula a voltara tocar. Cristiano resolve voltar a tocar na Itália e recomeçar a sua vida do zero. Com belíssima fotografia, o filme traz um ainda inédito gênero no Brasil, que é um filme com música, tocado quase que cem por cento do filme, de forma diegética ou em números de palco. O roteiro é dividido em 2 partes: a vida no Brasil, e depois, Itália. Na 2a parte, o filme sofre um pouco por excesso de personagens e de ritmo, mas nada que tire o prazer de se assistir ao filme, muito pelo trabalho dos protagonistas, e também, da bela trilha.

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