quinta-feira, 23 de maio de 2024
Jaggi
"Jaggi", de Anmol Sidhu (2023)
Drama LGBTQIAP+ indiano, "Jaggi" me surpreendeu pela sua crueza nas imagens. Acho que foi o 1o filme indiano que assisti que apresenta cenas entre homens de forma explícita. O roteiro explora tragicamente o quanto a homofobia e o preconceito transforma a vida das pessoas. Com uma performance singular de Ramnish Chaudhary no papel do protagonista Jaggi, interpretando cenas intensas de sexo, incluindo dezenas de momentos de masturbação e também estupros coletivos. Filmado em Punjab, área rural pobre na Índia, Jaggi é um homem atormentado pelo seu passado e presente. Quando estudante, há 10 anos atrás, ele morava com seus pais. O pai, um polciial, era impotente e por isso sua mãe o traía com o cunhado. Jaggi também era impotente. Na escola os colegas ficaram sabendo que ele se masturbava mas não conseguia ficar com o pênis ereto, e por isso, passou a ser cmahado de gay por todos. Jaggi é estuprado por homens da cidade e pelos colegas da escola. e para piorar, o cunhado de sua mãe também o estupra. Já crecsido, Jaggi continua sendo humilhado e estuprado, até que pega em uma arma e decide se vingar.
O filme tinha tudo para ficar bem tosco, pois as situações pelos quais o personagem passa são bem exageradas. Mas cinematograficamente, o filme tem cenas bem filmadas, como por exemplo, o seu primeiroe stupro por dois homens debaixo de uma ponte. É um plano sequência que procura reproduzir a angústia de "Irreversível", de Gaspar Noé e deixa um gosto amargo na boca de tão violenta.
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