quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

The end we start from

"The end we start from", de Mahalia Belo (2023) Os filmes catástrofes estão voltando com força total. Depois do sul coreano "Sobreviventes- depois do terremoto", do francês "Ácido", do americano "O mundo depois de nós", agora vem o inglês "The end we start", mostrando que o pior inimigo do ser humano, não é a natureza, mas sim, a própria humanidade. Produzido por Benedict Cumberbatch, o filme difere dos outros por apostar menos na ação e mais no drama existencialista, que versa sobre solidão, o lugar no mundo, a reconexão com as pessoas que você ama, o luto e principalmente, a força da maternidade. Baseado no romance homônimo de Megan Hunter, o filme traz o casal Woman (Jodie Comer) e R (Joel Fry) prestes a darem à luz a um bebê. Mas a crise climática e ecológica faz com que as chuvas caiam incessantemente, e quando chega a um nível de inundação, o casal decide viajar para o norte, para a casa dos pais de R (Mark Strong e Nina Sosanya), mas à medida que a chuva continua a cair, seus suprimentos diminuem e a população lentamente começa a ficar desesperada. O filme tem um início bem promissor, com fotografia em tom realista, e excelentes performances do elenco. Mas lá pelo meio, dá uma barrigada, esticando a trama, ao apresentar personagens novos em um abrigo, trazendo temas de sororidade no meio do caos, e a trama perde a força por dissociar o casal principal. Para fãs de filmes catástrofe com tragédias e ação, o filme será desapontador. Mas quem busca alento em um mundo tão egoísta e crítico, o filme traz boas mensagens e um olhar positivista em meio à tragédia. O amor resiste.

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