O reino animal

"La regne animal", de Thomas Cailley (2023) Depois da sua estréia arrebatadora como diretor na comédia dramática 'Amor à primeira briga", de 2014, o cineasta Thomas Cailley retorna com seu 2o filme, que foi o de abertura do Festival de Cannes 2023 na mostra Um certo olhar. "O reino animal" é como se fosse uma versão realista dos "X_men" misturado a "A lagosta", de Yorgos Lanthimos, , com seres humanos se transformando em animais, passando por todo o processo de transformação body horror, próprio de filmes como 'A mosca" ou "Um lobisomem americano em Londres". Concebido como idéia por conta da pandemia do coronavírus, o filme imagina uma sociedade onde uma estranha pandemia transforma pessoas em animais , e como todos devem aprender em conviver e se adaptar juntos. Em Paris, François (Romain Duris) e seu filho adolescente Emile (Paul Kircher) procuram se adaptar, assim como todos, à nova realidade: sere shumanos estão se transformando em animais, e todos p[recisam reaprender a conviver em sociedade. Mas a medida que os mutantes vão se tornando cada vez mais animalescos, o governo decide criar um centro de vigilância para os mutantes localizado na floresta. A esposa de François é uma dessas mutantes e fugiu para a floresta. Pai e filho tentam desasperadamente localizá-la, ao mesmo que Emile está se transfomando aos poucos em lobo. Adèle Exarchopoulos interpreta a policial Julia, um papel aquém das possibilidades da excelente atriz, aqui mal aproveitada. Romaind Duris e Paul Kircher estão excelentes e para que o filme funcione, era necessa'rio ter um lado emocional forte para que o público torça pelo detsino do filho. O que também impressiona são os excelentes efeitos de CGI e prátios, além da maquiagem. O filme pode ser visto como metafórico sobre a chegada da adoelscência e seus conflitos, a necessidade da interação homem natureza para que sobrevivamos (vive o covid) e a intolerância humana contra quem é diferente. Um filme curioso, mas longo e por isso, na metade já perde interesse.