Crônica de um café da manhã

"Cronica de un desayuno", de Benjamín Cann (2010) Drama mexicano vencedor de diversos prêmios internacionais e concorrendo no Festival de Berlim, "Crônica de um café da manhã" é dirigido por Benjamín Cann e baseada em uma peça de teatro escrita por Jesus Gonzales Davila. O filme é uma fábula surrealista e erótica sobre comportamentos de pessoas que moram em um prédio de classe média da cidade do México. Entre eles, está uma família de 3 irmãos, Marcos, Luzma e o pequeno Teo. Eles moram com a mãe. Um dia, o pai retorna, após um grande período de abandono de família, e sua volta irá restruturar toda a vida que a família levava. Também tem um casal de amantes formado por um homem e uma mulher trans,m cujo ghênero era desconhecido pelo homem e ao descobrir, corta o pênis da trans. O filme tem um tom estranhíssimo, que o aproxima do holandês Jos Aterling, de "O ilusionista": cenas eróticas, nudez, bizarrices e performances que beiram o caricato para extrair o conceito do diretor, de que as pessoas vivem em extremos, exacerdando seus instintos. Não curti o filme, mas é inegável a ousadia e coragem do diretor em apostar em um filme tão desconstruído e que agradou tanto a cinéfilos e juri de festivais.