quinta-feira, 20 de setembro de 2018

7 dias em Entebbe

"Entebbe", de José Padilha (2018) A história real do sequestro de um avião no ano de 1976, que partiu de Telaviv com destino a Paris, rendeu vários filmes, sendo o mais famoso com Charles Bronson. O Cineasta José Padilha, que realizou os sucessos "Tropa de elite" e "Robocop", investe em mais uma versão da história, com um elenco internacional, encabeçado pelo alemão Daniel Brühl e pela inglesa Rosamund Pike, interpretando 2 dos 4 terroristas favoráveis à libertação da Palestina após a criação do estado de Israel em 14 de maio de 1948. Esses 4 terroristas ( 2 alemães e 2 palestinos) sequestraram o avião e o levaram até Entebbe, na Uganda, dominada pelo ditador Idi Amin. Israel se recusou a negociar com os terroristas e acabou invadindo o local. Padilha chamou seu parceiro da fotografia, Lula Carvalho, e na trilha sonora convocou Rodrigo Amarante, ex-integrante do grupo Los Hermanos. O filme tem mais drama do que ação, e seu ritmo é dado mais pela trilha do que pela montagem em si (a montagem é de Daniel Rezende). O filme não me empolgou, talvez porque eu estivesse esperando mais ação, algo como "Munique", de Spielberg. Também não curti as inserções de dança contemporânea, uma metáfora da relação dos soldados e do conflito em si. O que valeu a pena no filme, foi botar os 2 lados da mesma moeda como vilões e mocinhos. Num jogo onde a Paz é o prêmio, todos saem perdendo pela intolerância.

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