sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Noite infeliz

"Violent night", de Tommy Wirkola (2022) Diretor norueguês que fez sucesso em seu país natal com a franquia de terror "Dead snow", Wirkola foi abraçado por Hollywood, onde realizou o interessante "Onde está segubda?" e o fraco "João e Maria- caçadores de bruxas". A sua chance de acontecer de vez em Hollywood vem com 'Noite infeliz", protagonizado por David HArbour no papel dele mesmo, o papai Noel. Notel está em crise: bêbado, irritado, sem acreditar mais nas crianças, que hoje em dia, segundo ele, ganham um presente mas já o descartam querendo outro. Noel está desacreditado da humanidade. Ao entregar os presentes da pequena Trudy, ele descobre que a mansão d afamília está sendo assaltada por mercenários, que querem o dinheiro da matriarca (Beverly D'angelo). O chefo todo poderoso é interpretado por John Leguizamo. Quando Trudy, acreditando em Papel Noel, lhe pede ajuda, Noel decide encarar os brutamontes. O maior problema de "Noite violenta" é não encontrar o seu público alvo. O roteiro e a trilha sonora parecem querer que o filme seja mais um filme da franquia "Esqueceram de mim", com aqueles vilões caricatos, que são derrotados por uma menininha e suas armadilhas. No entanto, a viol6encia extrema do filme impede que o filme seja consumido por crianças. Nessa mistura de "Home alone" e "Duro de matar", ou qualquer desses filmes violentos de invasão domicliar, o roteiro tenta brincar com piadas bobas, voltadas a um público infantil, mas repleta de cenas violentas que só caberiam em quem deseja buscar um "Rambo" ou "Desejo de matar". O mais doido é que a co-protagonista Trudy, uma menina de 10 anos, monta armadilhas mortais e se diverte com isso, principalmente quando mata um vilão da pior forma possível. Talvez o filme fosse para ser isso memso, uma grande paródia aos filmes de ação ambientado no Natal. Mas é tudo tão óbvio, os vilões tão caricatos, que é impossível não entender como o filme acabará.

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