quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

As três faces de Eva

"The three faces of Eva", de Nunnally Johnson (1957) Confesso que sempre tive curiosidade para assistir a esse drama, mas nunca tive impulso para ver. Descobri o link do filme completo no Youtube e decidi dar uma chance a ele, ainda mais que sempre soube que a atriz Joanne Woodward havia ganho o Oscar de melhor atriz pela sua performance bastante complexa de três personalidades distintas. O filme foi baseada no livro homônimo dos psiquiatras Corbett H. Thigpen e Hervey M. Cleckley, que também ajudaram a escrever o roteiro do filme. A história foi baseada no caso da paciente Chris Costner Sizemore, também conhecida como Eve White, uma mulher que eles supunham sofrer de transtorno dissociativo de identidade (então conhecido como distúrbio de personalidades múltiplas). Pela primeira vez, o tema da múltipla personalidade foi apresentada em um filme. Eva White (Woodward) é casada com Ralph e mãe da pequena Bonnie. Eva White é tímida, depressiva, uma dona de casa submissa. De repente, Eva se transforma em Eva Black: uma mulher de personalidade exuberante, sensual, libertina. O marido leva a esposa para os psiquiatras Curtis (Lee J. Cobb) e Francis Edwin Jerome), que passam a estudá-la. Para a surpresa dele,s uma terceira personalidade surge: Jane, uma mulher mais tranquila, mas com um trauma no passado. Coms sessões de hipnose, os médicos procuram descobrir a causa da disfunção em Eva/Jane. Um filme complexo, com um tema árido e que popde afugentar espectadores que apenas desejam assistir a um passatempo. Repleto de termos médicos e narrado como sendo um "caso" a ser investigado, o filme é frio e de certa forma, distanciado. Vale sim pelo trabalho de Woodward, que depois iria se casar com Paul Newman. VAle também como um filme de estudo para estudantes da área médica e psicologia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário