quinta-feira, 3 de julho de 2025

Jurassic Park- Recomeço

"Jurassic park- Rebirth", de Gareth Edwards (2026) O que mais me impressionou nesse 7o filme da franquia iniciada por Steven Spielberg em 1992, é a auto-referência que ele se faz nos creditos iniciais, ao anunciar que na dramaturgia, desde que as pesquisas foram iniciadas com os dnas dos dinossauros, o público perdeu o interesse e os parques foram fechados. Trazendo ao mundo real: como atrair a atenção do público para uma franquia que já está cansativa, onde o roteiro não tem por onde fugir, onde sempre tem um vilão ganancioso, mocinhos e uma família fugindo dos bichanos? A resposta é: trazendo a mesma história, acrescentando todo um novo elenco e apagando a existência dos anteriores, além de incluir referências a clássicos como "Tubarão", "Alien", "Godzilla" e "Um lugar silencioso". Nessa nova leva, chegam Scarlett Johanson, Jonathan Bailey, Mahershala Ali e uma família latina chata que está para cumprir cota e adiiconar as crianças fofas e seus bichinhos, numa clara referência "Lilo e Sticht", com direito à irmã mais velha. Spielberg retorna como produtor executivo, a trilha clássica de John Willians está ali, e o roteirista original, David Leopp está para recauchutar tudo do velho para contar a mesma história. O filme é bom? Olha, é um passatempo de quase 140 minutos. tem boas cenas de ação, bons protagonistas, um vilão óbvio. A trama da família sobra e impressionantemente, divide a tela com Scarlett e Jonathan Bailey. Scarlett é Zora, uma mercenária que é contratada por Martin (Rupert Friend), que está à serviço de uma empresa farmacêutica que precisa de amostrar de sangue de 3 tipos de dinossauros para produzir remédios para curar doença do coração. O paleontólogo Dr Henry Loomis (Bailey) e o marinheiro Duncan (Ali) seguem até a ilha onde dinossauros híbridos habitam, e no caminho, salvam uma família latina que estava passeando no mar.

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