sexta-feira, 7 de julho de 2023

Você pode viver eternamente

Ÿou can live forever", de Mark Slutsky e Sarah Watts (2022) Concorrendo no Festival de Tribeca, "Você pode viver eternamente" é um delicado drama LGBTQIAP+ produzido pelo Canadá. O filme me lembrou bastante do drama com Chloe Moretz, "O mau exemplo de Cameron Post", onde ela interpreta uma adolescente lésbica enviada pelos pais a um centro de treinamento cristão com a finalidade de ser reeducada de sua homossexualidade. Nos anos 90, depois que seu pai morre, a adolescente Jaime (Anwen O'Driscoll) é enviada pela sua mãe para o uma pequena cidade no litoral do Canadá, onde ela vai morar com sua tia ( Liane Balaban ) e tio ( Antoine Yared ) em uma comunidade de Testemunhas de Jeová. Lésbica, Jaime é uma adolescente que não quer se envolver com a religiosidade dos tios, mas é obrigada a frequentar a irmandade. Na primeira reunião da igreja, Jaime conhece Marike ( June Laporte ), a filha do pastor. quando as duas trocam olhares, ficam encantadas uma com a outra. Marike a convida para jantar na sua casa. Logo, elas passam a namorar escondidas. mas a pressão da religiosidade será um empecilho para as duas. Longa de estréia dos diretores e roteiristas Mark Slutsky e Sarah Watts, o filme retrata muito da própria vivência da diretora, ela também lésbica e tendo que frequentar a comunidade Testemunhas de Jeová. Com ótimas performances de todo o elenco, o filme traz um belo roteiro, composto por momentos bastante poéticos e romântico das protagonistas. O desfecho, em aberto, traz uma melancolia que deixará os espectadores ou apaixonados, ou bastante tristes.

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