sábado, 1 de julho de 2023

Nimona

"Nimona", de Nick Bruno e Troy Quane (2023) O que mais me chamou atenção nessa animação adaptada dos quadrinhos de ND Stevenson é a duração dos créditos finais: 18 minutos!!!!!! "Nimona" já teve a chance de ser adaptada pela Blue Sky e pela Disney, mas ambas desistiram. Não li os quadrinhos, mas a julgar esse ótimo desenho, o filme possui um casal gay com direito a beijo, e uma protagonista atípica. Isso deve ter afastado o interesse das outras empresas. O filme tem muita ação, aventura e como pano de fundo uma história de amizade e traição, e a mensagem que não podemos julgar as pessoas pela aparência nem pelo o que as pessoas dizem sobre ela. Em um futuro que mescla o medieval e o futurista estilo "Blade runner", uma Rainha decide nomear um novo cavaleiro que servirá ao Reino. Acontece que esse cavaleiro, Ballister (Riz Ahmed), não é descendente direto da linhagem da Rainha Gloreth, que há 1000 anos atrás, matou um Monstro que ameaçava o reino. Desde então, os descendentes diretos são nomeados cavaleiros para proteger o reino. Após um incidente onde Ballister é acusado de assassinato, ele acaba sendo salvo da prisão por Nimona (Chloë Grace Moretz), uma ser metamorfa que pode se transformar em qualquer ser. Nimona adora o caos, e ganha a confiança de Ballister, que quer decsobrir quem foi o responsável pelo crime que ele foi acusado. É bem fácil descobrir quem é o responsável pelo crime, e o filme na verdade quem cria um suspense digno de "quem foi". Desde a primeira aparição tá ali, quase uma figura vilanesca da Disney. Mas o que interessa é a história de amizade de duas pessoas consideradas marginais, e de como eles se transformarão após entenderem a mágoa de um e de outro. A sub-trama dos dois cavaleiros apaixonados é tratado com bastante respeito. Toda a sequência final da batalha é muito bem feita, com ótimos efeitos de computação gráfica.

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