domingo, 23 de julho de 2023

House of darkness

"House of darkness", de Neil LaBute (2022) O cineasta e autor de peças de teatro Neil Labute surgiu em meados dos anos 90 e desde então, tem tido seus textos teatrais adaptados no mundo inteiro. Famoso pelos diálogos ácidos, lidando com temas tabu da sociedade, como misoginia, assédio, gordofobia, questão do padrão estético de beleza, entre outros temas que deixam uma conversa de bar em saia justa. Das suas peças mais famosas, temos: "Razões para ser bonita", 'Gorda", "A forma das coisas", "Baque", "Aquelas mulheres", "Restos". No cinema, fez fama e ganhou legião de fãs com seu drama ácido e mordaz "Na companhia de homens", de 1997. Ambientado em uma empresa onde a palavra d eordem é misoginia e machismo, além de assédio no ambiente profissional. A expectativa de outros filmes foi enorme, mas nenhum outro filme veio com o mesmo ardor da crítica: a refilmagem de "O homem de palha", chamada de "O sacrifício", foi apedrejado. A refilmagem do inglês 'Morte no funeral", igualmente apedrejado. Veio cult "A enfermeira Betty", que ninguém viu. Estranhamente, Labute abraçou um cinema B, amador, e aí ficou. "House of darkess" é inexplicável. Ruim do início ao fim, o filme é um horror com subtexto da misogonia. Ambientado em um único set, o salão de um castelo!!!!! onde um homem, hap (Justin Long).é convidado por uma mulher , Mina (Kate Bosworth) para passar a noite. Tirando vantagem do one night stand e de que está ávido para fazer sexo com a mulher, hap ignora qualquer aviso de que aquela mansão é habitado por vampiras doidas para chupar sangue de boy lixo. Justin Long foi uma promessa de ator há uns 10 anos atrás. Mas de uns tempos para cá, se firmou como ator de filmes trash de terror, como o pavoroso 'Tusk", de Kevin Smith. Ano passado ele ainda trabalhou em um terror cult elogiado, 'Barbarian". Mas seu personagem, homem escroto e boy lixo é exatamente ao seu Hap em 'House of darkness". Labute se coloca no lugar de uma mulher e as defende integralmente, apontando toda sua metralhadora para os homens sexistas, machos burros e deploráveis. O final? mais óbvio possível. Os efeitos? ruins. Chato e entediante. Labute, filme pelo menos seus textos teatrais, vai ser melhor.

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