sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Estamos perdidos para sempre


“Are we lost forever”, de David Farmar (2020)

Drama LGBTQIA+ sueco, “Estamos perdidos para sempre” teve o roteiro escrito pelo seu diretor, David Farmar, após ele mesmo experimentar o rompimento de uma relação que o deixou bastante depressivo. David usou de sua experiência para descrever a história de Adrian e Humus, um jovem casal gay que após anos de relacionamento em comum, dividindo a mesma casa, se deparam com o fatídico dia: um deles quer acabar com a relação. Adrian diz estar cansado do relacionamento e que não tem como seguir adiante, para choque de Humus. Um tempo depois, Adrian segue em relacionamentos abertos, arrumando vários parceiros sexuais. Ao rever Humus, descobre que ele está em um relacionamento estável e aparentemente feliz. O reencontro mexe com ambos.
O início do filme lembra até “Cenas de um casamento”, de Bergman ( e o fato do filme ser sueco até deixa clara essa referência). Mas o filme, em ritmo lento, traça as vidas de ambos após o rompimento. Como seguir a vida após você deixar de dividir o espaço com a pessoa que você amou por anos? Ess eé o tema proposto por David Farmar. É um filme onde pouco acontece em cena, a não ser várias cenas de sexo apimentadas. Fora isso, é o vazio do dia a dia, nutrida pela ausência e pela falta de foco.

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