sábado, 6 de outubro de 2018

Luz verde permanente

"Permanent green light", de Dennis Cooper e Zac Farley (2018) Livremente inspirado na história do jovem australiano Jale Bilardim que se suicidou como homem bomba, logo depois de se filiar a um Grupo Islâmico. O que intrigou as autoridades, é que somente ele morreu, havendo uma preocupação da parte dele de que não houvessem pessoas na rua pública onde ele detonou a bomba. A dupla de diretores e roteiristas Dennis Cooper e Zac Farley realizam esse drama independente francês, que competiu no prestigiado Festival de Rotterdan. Através da história de 5 amigos, o filme propõe discutir, de forma romântica, o suicídio sem vínculos políticos, apenas com uma forma de desaparecer da humanidade. Os jovens são de classe média, têm problemas de falta de comunicação com seus pais e não encontram um futuro muito promissor pela frente. Um deles, procura constantemente pela internet, uma forma de fabricar uma bomba. Polêmico, o filme não procura evitar o suicídio através de terapias ou aconselhamento por parte de profissionais. O tempo todo, e de forma bastante verborrágica, o roteiro mostra esses jovens totalmente apáticos, uma geração sem ambição. É um filme sobre a desilusão, e nem é aconselhável ser assistido por pessoas influenciáveis. Devo dizer que é um filme muito chato, de ritmo arrastado, talvez intencionalmente para que o espectador sinta a monotonia dos personagens.

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