domingo, 21 de outubro de 2018

A justiceira

"Peppermint", de Pierre Morel (2018) No cinema americano, existe um sub-gênero clássico que lança por volta de uns 100 filmes por ano: o filme de vingança. "Desejo de matar", "Valente", "Jason Bourne", "Busca implacável", enfim, uma infinidade de títulos que já viraram franquias. "A justiceira" se aproxima mais de "Desejo de matar": após ter a sua família assassinada, Riley ( Jennifer Garner), luta por justiça. Mas a justiça não vem, então o negócio é olho por olho, dente por dente. Riley some e reaparece 5 anos depois, bombada e sabendo dar mil golpes e manusear tudo quanto é tipo de arma. E a mídia se apaixona por ela. O público ama esse tipo de filme, pois é o que todos gostariam de poder fazer: usufruir de poderes de fora da lei e botar ordem na casa. Violento, o filme não traz nada de novo, apenas um passatempo para quem curte pancadaria. Peiire Morel é um cineasta francês apadrinhado por Luc Besson. Ele fez o milagre de transformar Jennifer Garner em uma Rambo. Ela já havia protagonizado "Elektra", mas o filme foi um mega fracasso. Talvez Garner tenha mais perfil de interpretar mães suburbanas, assim como fez em "Juno"e "Com amor, Simon".

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