domingo, 22 de janeiro de 2023

Joyland

"Joyland", de Saim Sadiq (2022) Vencedor no Festival de Cannes 2002 dos prêmios Teddy, destinado a filmes de temática LGBTQIAP+, e Grande prêmio do juri da Mostra Un certan regard, "Joyland", ao contrário do seu título, é um filme bastante melancólico, com poucos momentos de alegria. No centro da cidade de Lahore, Paquistão, um patriarca severo (Salmaan Peerzada) é o chefe da família de classe média Rana, que inclui seus dois filhos, noras e quatro netas. Os dois filhos são Saleem, casado com Nuchhi, que espera seu quarto filho. O casal já possui 3 filhas,e a esperança é que venha um filho, para felicidade do patrairca, mas acaba sendo novamnente uma menina. A esperança fica depositada em Haider (Ali Junejo), o filho mais novo, casado com Mumtaz. Ela esá grávida e trabalha em um salão. Haider é um desempregado. Haider, orientado or um amigo, passa a trabalhar secretamente com dança erótica e se apaixona por uma ambiciosa estrela trans, Biba (ALina khan). O patriarca força Mumtaz a abandonar o emprego e ficar em casa, por conta do trabalho de Haider. "Joyland" é um filme de muitas camadas e toca em muitos pontos: desemprego, patriarco conservador, machismo, transfobia, papel sexual dentro de uma relação homossexual, suicídio, depressão. Com excelentes interpretações e uma direção que prima pelo naturalismo, "Joyland"ganhou diversos prêmios, e está no short list do Oscar de filme estrangeiro 2023.

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