quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Vidas à deriva

"Adrift", de Baltasar Kormákur (2018) Prato feito para quem quer sair do cinema aos prantos, "Vidas à deriva" é baseado na história real de Tami Oldham (Shailene Woodley), e Richard Sharp (Sam Claflin), ocorrido em 1983, quando eles tinham respectivamente, 24 anos e 33 anos. Tami é uma americana que resolve viajar para o Tahiti sem lenco nem documento. Trabalhando com manutenção de iates, ela acaba conhecendo o iatista e aventureiro Richard, e ambos se apaixonam. Os 2 aceitam um trabalho, de levar um iate do Taiti até San Diego, mas no caminho, enfrentam um terrível furacão, que destrói a embarcação e os deixa à deriva no mar, entre a vida e a morte. O cineasta islandês Baltasar Kormákur é aficionado por filmes catástrofes: ele dirigiu o também filme de naufrágio "Sobrevivente", e também o americano "Everest", todos os filmes baseados em fatos reais. A atriz Shailene Woodley também atua como produtora do longa. Com excelentes cenas subaquáticas, e efeitos de ação espetaculares, o filem alterna entre o romance e um drama trágico. O roteiro alterna 2 tempos: passado e presente: o filem já começa com o barco já acidentado, e daí, vai e volta no tempo, entre o casal acidentado, e o casal se apaixonando. é uma narrativa arriscada, pois a cena do acidente em si somente acontece nos 20 minutos finais. Muita gente ficou puta com o plot twist, mas foi a forma que os roteiristas encontraram para acrescentar tensão ao filme. Fico imaginando a grande dificuldade que foi fazer esse filme, que tem quase 90% das cenas em alto mar, rodadas a mais de 2 horas de distância de terra firme, para dar a sensação claustrofóbica de isolamento. Grande performance de Shailene Woodley, comovente, e um trabalho incrível de maquiagem.

Um comentário:

  1. Não achei plost twist, pra mim estava claro. Acho que o fato de ter o Sam faz eu gostar do filme.

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