quinta-feira, 18 de abril de 2024

Guerra civil

"Civil war", de Alex Garland (2024) Todo mundo já sabe que "Guerra civil" é o maior orçamento da produtora independente A24, de U$ 50 milhões de dólares, e que foi a maior abertura dos Estados Unidos na semana de estréia, recebendo elogios de toda a crítica. O filme, escrito e dirigido por Alex Garland, realizador de "Ex-Machina", "Men-faces do medo" e "Aniquilação", traz Kirsten Durnst e Wagner Moura como protagonistas. No elenco coadjuvante, temos Jesse Plemons, marido de Durnst na vida real e indicado por ela ao cineasta quando o ator original não pôde mais fazer o papel do militar psicótico; tem Cailee Spaeny (que interpretou Priscilla Presley no filme de Sofia Coppola) e Stephen McKinley Henderson. O filme é uma metáfora do governo de extrema direita de Trump, e é ambientado em um futuro indefinido. Nos Estados Unidos distópico, o país se encontra em guerra civil, agravado por polarização entre partidos e estados americanos que não seguem o memso ideal. Lee (Durnst) é uma fotojornalista, e Joel (Moura), o redator. Eles decidem seguir de carro até Washington, para tentar entrevistar o Presidente dos Estados Unidos (Nick Offerman), responsável pela guerra civil. Junto dos dois, seguem o repórter veterano Sammy (Henderson), e a novata fotojornalista Jessie (Spaeny). Ao atravessar vários estados, os 4 testemunham os horrores de um país dividido. Tenho que admitir que eu odiei o final, me revoltou bastante. A curiosidade, é que eu fui ver o filme imaginando encontrar um blockbuster de ação, e me deparei com um drama político que reflete o mundo polarizado e de como esse conflito ideológico induz as pessoas a agirem como animais violentos, provocando massacres. O elenco está bem, as cenas de ação são bem dirigidas. Wagner Moura encontra o seu grande protagonista em uma produção americana, e faz com louvor. Mas o protagonismo é de Kirsten Durnst, em uma personagem complexa e é pelo seu perfil que a novata Jessie vai se moldando como pessoa e profissional.

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