quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

All dirty roads of salt

"All dirty roads of salt", de Raven Jackson (2023) Concorrendo nos festivais de Sundance, Thelassonik, San Sebastian e outros importantes festivais, "All dirty of salt" é um filme artístico e conceitual, de difícil interação para quem não fôr cinéfilo raiz. O filme visualmente é belíssimo, acompanhando durante décadas uma mulher negra, desde sua inf6ancia até a fase adulta, no Mississipe. Tem momentos que lembrar a placidez de Terrence Malick, os silêncios, a importância da natureza sobre a vida das pessoas. Mas aqui os movimentos de câmera são menos acrobáticas, mais focadas em sensações, em detalhes, principalmente de mãos e em tempos esparsados e longos. O filme são memórias de Mack, nascida no missisipe. Ela mora com sua irmã Josie e com os pais. O melhor amigo de Mack é Wood, um rapaz da vizinhança. O tempo passa: a mãe morre, as irmãs se separam, Wood vai embora. Já adulta, Mack engravida e reencontra Wood. O filme é escrito e dirigido por Raven Jackson e tem sido elogiado pelos festivais que tem sido exibido, pela sua narrativa contemplativa e bela, pela riqueza de detalhes mas também pelo tempo longo, semelhante ao da japonesa Naomi Kawase.

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