quarta-feira, 25 de abril de 2018

A casa torta

“Crooked house”, de Gilles Paquet Brenner (2018) Depois do sucesso de “Assassinato no expresso oriente”, os livros de Ágatha Christie estão rendendo novos frutos no cinema. Infelizmente, essa adaptação dirigida pelo francês que realizou o ótimo “ A chave de Sarah”, é pra lá de mediana, e a culpa em boa parte é do elenco totalmente no automático e com interpretações óbvias do estilo “ who’s who”: ou seja, todo mundo precisa agir como suspeito para confundir o espectador. Max Irons, que interpreta o detetive Charles Hayward, está muito fraco e sem qualquer carisma no papel do protagonista. Para quem conhece a obra de Ágatha Christie, sabe que existe um assassinato e durante o filme todo a gente vai suspeitar de todos. Sarah Leonidas é neta de um milionário que ela acredita ter sido assassinado. Ela contrata o detetive Charles, que foi seu ex- namorado, para solucionar o caso. Ele resolve investigar todos os membros da família Leonidas: cada um tem uma possibilidade de ter matado o patriarca. Sem ritmo, com música excessiva, e performances caricatas, a direção ainda abusa de todos os clichês do cinema noir. Desperdício de Terence Stamp e Glenn Close.

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