domingo, 25 de março de 2018

Maria Madalena

“Maria Magdalena”, de Garth Davis (2018) Curioso que quando “A última tentação de Cristo foi lançado”, houve uma celeuma que quase destruiu a carreira de Martin Scorsese. Em “Maria Madalena”, as polêmicas acerca da versão revisionista do Cineasta Garth Davis “do insosso “Lion”, passaram despercebidas. Maria Madalena é praticamente uma das primeiras feministas da história do mundo; ela está presente na Santa Ceia, e não fosse Pedro, a quem ela acusa de ter desvirtuado as mensagens de Jesus, talvez o catolicismo fosse diferente. Passei a vida toda vendo versões de filmes onde Maria Madalena era uma prostituta, e aqui, isso se quer é mencionado. Explico: houve uma revisão da Igreja Católica em relação à figura de Madalena, difamado por séculos pelo Papa Gregório Magnus no Século VI. Dois pontos negativos no filme: o ritmo é arrastado demais, quase soporífico. E a escalação de Joaquim Phoenix. Ninguém duvida de seu talento, brilhante em “O mestre”. Mas ele já tem idade superior aos 33 anos de Cristo, e a todo momento Phoenix parece que vai fazer alguma Metodologia para caras e bocas. Rooney Mara opta por um registro minimalista, e os outros atores tem poucos momentos em cena, como os talentosos Chiwatel Eijifor, como Pedro, e Tahar Rahin, como Judas totalmente sorridente. As maiores contribuições estão na fotografia soberba de Greig Fraser, de “Rogue one” e “ Lion”, e na trilha sonora.

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