domingo, 16 de novembro de 2025
Waltzing with Brando
"Waltzing with Brando", de Bill Fishman (2024)
Em 2024, "Waltzing with Brando" foi indicado ao Oscar de melhor maquiagem, pelo trabalho excepcional de caracterização de Billy Zane, impressionante como o ícone Marlon Brando. Curiosamente, outros personagens do filme que envelhecem, possuem uma péssima caracterização, com aquele monte de látex aparente e cabelos nitidamente pintados de grisalho. Adaptado do livro de memórias do arquiteto Bernard Judge, "Waltzing with Brando: Planning a Paradise in Tahiti", o filme me frustrou bastante. Pensei que iria assistir à uma cinebiografia de Marlon Brando, mas na verdade, ele é coadjuvante. O protagonista é o arquiteto, interpretado pelo ótimo comediante Jon Heder ( "Napeleon Dynamite" e "Escorregando para a glória"), mas que aqui, parece perdido. O filme na verdade, me pareceu o tempo todo uma caricatura de Hollywood. Lá no final, quando Billy Zane (Marlon Brando). reinterpreta cenas icônicas de "APocalipse Now", "Superman" e "O último tango em Paris", tudo me pareceu um tom de paródia.
Talvez o erro, para mim, é ter apostado em uma narrativa cômica, tendo como pano de fundo a história real de Bernard. Nos anos 70, seu chefe, Jack Bellin (Rob Corddry), o incumbiu de explorar uma ilha exótica no Caribe, parte da Polinésia Francesa, o Taiti. Ele relutantemente concorda em ir. Após peripecias para chegar ao local, ele descobre que o dono da ilha é Marlon Brando. Ele pede para Bernard ajudá-lo a construir o primeiro refúgio ecológico do mundo na Tetiʻaroa, que Brando comprou para escapar de Hollywood. Bernard aceita, e tenta adquirir fundos para criar o resort, enquanto Brando participa de filmes para ajudar a financiar. Essa relação entre os dois traz crise no casamento de Bernard.
Gostei de muito pouca coisa no filme. A fotografia e as locações reais na paradisíaca Tetiaroa, além do elenco de apoio, que trás a diva Tia Carrere. Mas é um filme que não é engraçado, não é dramático e pouco sedutor.
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