quinta-feira, 27 de novembro de 2025
G lost in Frankfurt
"G lost in Frankfurt", de George Dare (2015)
Eu chamaria "G lost in Frankfurt" de uma versão queer de "Requiém para um sonho", de Daren Aranofsky. G, do título do filme, é uma abreviação para GHB, droga sintética utilizada em raves, baladas e principalmente, nas famosas "Chem s3x", festas de s3x0 onde os participantes consomem GHB e passam dias fazendo s3x0 ininterruptamente. A droga também é utilizada em bebidas no golpe "Boa noite, Cinderela", deixando as vítimas desnorteadas. "G lost in Frankfurt" traça um painel na vida queer em Frankfurt, regadas a s3x0, drogas e música eletrônica, em contemplação hedonista, onde s3x0 e prazer ditam a sregras para a geração Z.
Kris (Krzysztof Broda-Zurawski) é um jovem alemão não consegue emprego em Varsóvia e agora tenta a sorte em Frankfurt. Ele acaba conseguindo um emprego como vendedor de uma loja de underwear masculina voltada para o público gay. O seu empregador diz que a regra é simples: não se envolva com clientes em busca de s3x0. Mas o primeiro cliente que chega, Damiano (Damiano Gaumann), já deixa Kris seduzido pela beleza do rapaz, que o convida para sair d enoite. Eles vão para uma balada, tomam GHB e fazem s3x0. No dia seguinte, Damiano apresenta um amigo a Kriz, David (David Sembritzki) e eles saem de noite para um ménage. Com o passar dos dias, a loucura do s3x0 e das drogas vai aumentando, até chegar em uma 0rg14 em um evento de chem s3x.
Curiosamente, o filme, escrito e dirigido por George Dare, tem poucos diálogos. No entanto, a trilha sonora toca ininterruptamente músicas eletrônicas, como se o filme fosse uma grande coletânea de festa rave. Não gostei das cenas de s3x0 da forma como foram retratadas: sempre em cor vermelha, como se fossem cenas "infernais", e o aspect ratio e o uso de efeitos descaracterizam as imagens. Um filme moralista, que mostra a perdição de uma parcela da comunidade lgbt sem filtro e sem futuro.
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