segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Claudia
'Claudia", de Sebastián De Caro (2019)
Protagonizado por Dolores Fonzi e Laura Paredes, mesma dupla do premiado drama argentino "Belén", "Claudia" é uma co-produção argentina co-escrita e dirigida por Sebastián De Caro. Li numa entrevista que o cineasta é cinéfilo, e por isso, trouxe tantas referências explícitas de filmes famosos: o figurino de "Jackie Brown", de Tarantino; a figura do homem sinistro de "Cidade dos sonhos", de David Lynch; as danças de "Pulp fiction"; a narrativa d anoiva frustrada de "Relatos selvagens", e uma atmosfera de Dario Argento na trilha sonora. Dolores Fonzi é Claudia, uma cerimonialista de eventos. Laura Paredes é a sua assistente, Pere. O filme traz diversos gêneros: comédia, drama, suspense, realismo fantástico.
Quando uma amiga é impossibilitada de organizar um casamento, Claudia é chamada para substituí-la. Obcecada e detalhista, Claudia altera o local do casamento quando percebe um problema na estrutura do prédio. Parentes estranhos, a noiva Jimena ((Paula Baldini) que decide confessar para Claudia que não quer mais se casar com o noivo Julian (Julian Kartun), um amigo do noivo que é apaixonado pela noiva e o pai da noiva, Horacio (Jorge Prado), uma figura sinistra e misteriosa. Claudia procura entender os motivos da noiva não querer mais se casar. E para finalizar, um mágico (Santiago Gobernori), que surge e muda toda a tragetória do evento.
O filme tem problemas de direção: quando é para ser engraçado, não é. As inserções cinéfilas na narrativa, principalmente referências de David Lynch, sôam forçadas. O ritmo é arrastado. Para compensar, a performance do elenco, mesmo numa narrativa confusa, mantém o interesse.
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