segunda-feira, 10 de novembro de 2025
Familiar touch
"Familiar touch", de Sarah Friedland (2024)
Melhor filme, atriz e diretor no Festival de Veneza na Mostra Horizons 2024, "Familiar touch" é escrito e dirigido pela cineasta americana
Sarah Friedland. O filme, uma orodução indie, toca em um tema que assusta todo mundo: o alzheimer. Com uma performance arrebatadora da atriz Kathleen Chalfant , uma mulher de 80 anos, o filme apresenta o seu avançado estágio da doença. Na primeira e brilhante sequência do filme, Ruth é vista em sua casa, preparando um almoço para ela e uma 2a pessoa que está para chegar. O homem chega: Steve (H. Jon Benjamin), meia idade. Ele se senta na mesa e começa a conversar com Ruth. Após uma conversa entre Ruth e Steve, Ruth o seduz. É aí que entendemos que Steve é seu filho, e Ruth não o reconhece mais. Essa é a deixa para que Steve a interne em um asilo para idosos. E a partir dái, o filme mostra a relação de Ruth com outros pacientes, funcionários da casa e a sua difícil adaptação ao local. As cenas onde ela luta para permanecer sã, memorizar ações e palavras, são dolorosas.
A grande sacada do filme, é evitar de mostrá-la como pobre coitada, e sim, como um ser humano que entende a sua situação, e luta por tudo o que ela sempre teve. Ela não quer se entregar à sua doença. Ela quer provar que está bem. E sofre quando não consegur provar a si mesma.
É um filme intimista, um estudo de personagem e uma possibilidade de performance para qualquer atriz que interpretá-la. Merece uma versão para o teatro, e certamente, será um grande sucesso.
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