quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Rabbit trap

"Rabbit trap", de Bryn Chainey (2025) Desde que surgiu o termo "eco-terror", nos anos 2000, e intensificada com a pandemia da Covid, os filmes de terror trouxeram para a sua narrativa, o contra-ponto do ataque da natureza contra os avanços perniciosos da humanidade. A maioria dos filmes que fazem parte desse sub-gênero trabalha com o simbolismo e a metáfora, e por conseguinte, são filmes surreais, herméticos e muitas vezes, experimentais. Eu não sou fã do gênero, acho bem pretenciosos. A mídia definiu "Rabbit trap" como terror e como "Folk horror". Não concordo com nenhum dos dois termos. O terror aqui é inexistente, e o folk está mais para eco-terror. Em 1973, Darcy (Dav Patel) e Daphne (Rosy McEwen) são um casal de musicistas, que decidem se mudar de Londres para uma casa dentro de uma floresta no País de Gales. Eles desejam finalizar seu novo álbum e para isso, querem buscar sons da natureza para compor as músicas. Um dia, enquanto caminha na floresta isolada, enquanto captava sons, Darcy encontra uma menina sem nome (Jade Croot). A criança diz que eles encontraram um círculo de fadas Tylwyth Teg e por isso ela surgiu. Ela diz que mora nas redondezas e ensina Darcy a caçar coelhos. A criança se envolve com o casal e deseja morar na casa com eles. O filme leva a crer que a criança é alguma entidade malígna. Mas existe uma representação maior aí, que é bastante confusa. Quem é ela afinal? Uma fada? Uma entidade enviada pela natureza? O terceiro ato vai ficando cada vez mais surreal. Eu não gostei do filme. Mas admito a ousadia do diretor, que também escreveu o roteiro, em seu filme de estréia. Os atores estão ótimos em suas performances, mas fiquei confuso com situações aleatórias e surreais.

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