sábado, 11 de outubro de 2025

Homo argentum

"Homo argentum", de Mariano Cohn e Gastón Duprat (2025) O maior sucesso de bilheteria do cinema pós pandemia, com 1 milhão 700 mil espectadores, "Homo argentum" foi escrito e dirigido pela dupla Mariano Cohn e Gastón Duprat. Duprat dirigiu os grandes sucessos "O homem ao lado", "Minha obra prima". Mariano Cohn dirigiu "4x4". Ambos dirigiram juntos "O cidadão ilustre". O filme paga homenagem às comédias italianas dos anos 60 e 70, em que um memso ator protagonizava todos os episódios do filme, como "As bruxas", episódios com Silvana Mangano; "Três mulheres", todos com Anna Magnani, e "Sete vezes mulher", de vittorio de Sica, com Shirley Maclaine dando vida à 7 mulheres diferentes. O super astro argentino Guillermo Francella dá vida a 16 personagens diferentes, em 16 episódios que variam de duração. Ator de "O clã", e "O Segredo de seus olhos", Francella está formidável e propõe uma verdadeira aula de atuação, onde cada personagem é absolutamente diferente do outro, não somente em caracterização, como em persona. Como todo filme episódico, sempre tem os que se destacam. Eu diria que o primeiro, ambientado em uma festa de burgueses, o porteiro, o da Sicília, e principalmente o do cineasta, são os mais criativos e primorosos. As histórias fazem uma reflexão sobre diversos temas: assédio, luta de classes, etarismo, ninho vazio, tudo com muito deboche, ironia e principalmente, expondo a hoprocrisia da sociedade.

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