sábado, 4 de outubro de 2025

O pavão

"Pfau - Bin ich echt?", de Bernhard Wenger (2024) Vencedor de prêmio especial no Festival de Veneza 2024, o drama satírico austríaco "O pavão" foi ecsolhido pelo país para representá-lo ao Oscar internacional 2026. Li em uma crítica que foi feita uma comparação ao cinema feito pelo sueco Ruben Östlund, principalmente "The square": um filme que discute sobre a arte, sobre a burguesia, sempre com um olhar cínico e cruel. A cena final, em um evento aristocrático, é bem significativa quanto à comparação à famosa cena da performance de um homem "animalesco" durante uma vernissage. O excelente ator Albrecht Schuch, de "Nada de novo no front", é Matthias. Ele trabalha para uma emprsa chamada "InCompany': são atores que qualquer pessoa pode contratar para qualquer tipo de representação: podem ser namorados heteros ou gays, filhos, empresários, pilotos de avião, etc. entre os atores, Mathias é o que recebe melhores comentários dos clientes e uma aprovação unânime. Sua mulher, Sofia (Julia Franz Richter) diz não reconhecer mais Mathias. Os diversos personagens que ele cria diariamente já não se dissociam de sua pessoa normal, e Sofia decide largá-lo. O marido de uma cliente reclama com Mathias que ela o abandonou após ter contratado os serviços da empresa e o ameaça. Um outro cliente dá avaliação negativa a Mathias por não ter conseguido fechar um acordo de compra de um apartamento. O mundo de mathias, até então, perfeito na sua ficção, começa a demsoronar. Eu adoro os filmes austríacos pela sua frieza e olhar irônico sobre tudo, vide os filmes de Ulrich Seidl. "O pavão" é um filme repleto de simbolismos, e com um personagem cheio de conflitos morais, brilhantemente interpretado por Albrecht Schuch.

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