quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Riefenstahl
"Riefenstahl", de Andres Veiel (2024)
A atriz e cineasta alemã Leni Riefenstahl faleceu aos 101 anos em 2003. Uma das celebridades mais polêmicas da história, Leni foi tema de diversos documentários, entre eles, o de 1993, "A Maravilhosa e Horrível Vida de Leni Riefenstahl" de Ray Müller, que procurou desmistificar uma das únicas mulheres a terem acesso a Hitler. Após o fim da 2a guerra mundial, Leni refutou qualquer possibilidade de ter realizado os seus famosos documentários, 'O triunfo da vontade" e "Olimpya", como porta vozes do nazismo, alegando que eram "apenas arte". EM vida, Leni nunca afirmou se associar aos ideais nazistas. Em 2024, o documentário "Riefenstahl" procura novamente, entender quem foi essa poderosa mulher, reverenciada por muitos, e odiada por tantos outros. O diretor Andres Veiel teve acesso a todo o espólio de Leni, e durante 6 anos, não encintrou nada qe pudesse trazer um novo olhar sobre a cineasta. Até que localizou um trecho de uma carta, onde Leni estava filmando um massacre d epoloneses e pediu para que retirassem os judeus, que acabaram sendo enviados a um campo de concentração, e mortos. Esse fato poderia associá-la a ideiais nazistas. O filme é repleto de entrevistas de Leni em vida, onde às vezes ela se contradiz e se irrita fcailmente. Mas o melhor memso, é poder apreciar cenas de suas obras, incluindo o filme que ela diriigu, "The blue light", de 1943, que Hitler considerou ser o melhor filme que já tinha visto e por isso, convidou Leni para dirigir "O triunfo da vontade". Independente de sua ideologia, é inegável o papel vanguardista da cineasta Leni. E cabe ao espectador entender se deve se separar a pessoa do artista.
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