domingo, 14 de setembro de 2025

Dracula- uma história de amor eterno

"Dracula- A love story", de Luc Besson (2025) Caleb Landry Jones é um ator que, assim como Jonnhy Depp, tem escolhido em sua carreira, personagens excêntricos para dar vida. Foi assim em "Dogman", também de Luc Besson, "Nitram", papel pelo qual ganhou a Palma de melhor ator em Cannes 2021, "A colheita" e tantos outros. Agora, Jones dá vida ao Conde Vlad Dracula, em uma mistura que lembra o Dracula de Gary Oldman, inclusive na maquiagem. O filme aposta muito em cenas de batalhas e de ação, estilizadas. Muitas cenas têm aquele exagero visual que só Luc Besson tem, como o baile do perfume, ouda sedução das freiras. O elenco, enorme, é encabeçado por Jones, Christoph Waltz como um padre inspirado em Van Helsing e Zoë Bleu como o amor eterno de Dracula, Elisabeta. O filme tem um prólogo que coméca em 1480. Após ter sua esposa Elisabeta assassinada, o príncipe Vladimor Dracula decide renunciar a Deus. 4 séculos depois, ele vaga por uma Paris da Belle époque do século 19. Após encontrar uma mulher, Mina, que ele acredita ser reencarnação de Elisabeta, Dracula fará de tudo para reavê-la, destruindo todos que se encontram em seu caminho. Luc Besson traz toda a sua costumeira exuberância visual ao filme, entre delírios e exageros. O filme é longo, com 2hrs e 13 minutos, misturando gêneros e focando no romance e terror de forma que agrade ao público. Os pequenos assistentes de Dracula, gárgulas que o ajudam em sua missão, são um ótimo recurso fantástico, torando o seu castelo mais repleto de perigos. O filme também investe na sensualidade, como na cena do baile, muito bem realizada. Caleb é o ator ideal para os delírios de Besson, sem medo de ir além, com muitas caras e bocas extravagantes.

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