sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Delírio sangrento
"Color me blood red", de Herschell Gordon Lewis (1965)
Um cult trash de 1965, "Delírio sangrento" encerra a trilogia escrita e dirigida pelo cineasta Herschell Gordon Lewis, iniciada com "Blood Feast" (1963) e "Two Thousand Maniacs!" (1964). O diretor Herschell Gordon Lewis citou "Um balde de sangue" (1959), de Roger Corman, como a principal inspiração para "Delírio sangrento".
A premissa do filme é divertida e instigante: um artista plástico arrogante, Adam Sorg (Gordon Oas-Heim), tem suas obras criticadas por críticos de arte, que dizem que ele pinta sem alma, sem o uso adequado das cores. Quando sua namorada Gigi se corta em um acidente, o sangue dela escorre na tela. Ao ver o vermelho do snague, Adam tem uma epifania e acredita ter encontrado a cor perfeita para os seus quadros. Ele acaba matando gigi e usa seu sangue na pintura. Precisando de mais sangue, ele sai matando banhistas na praia próxima à sua casa.
Se essa história estivesse nas mãos de Dario Aagento, certamente seria um clássico. Infelizmente, o filme ficou arrastado, monótono, com uma duração que certamente poderia ter sido enxugada em mais de meia hora. As cenas de violência são toscas, e dependendo do mood do espectador, poderá até se divertir.
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