Sabtu, 25 Oktober 2025

Vida adulta

"Adulthood", de Alex Winter (2025) Os irmãos Coen criaram uma filmografia que qualquer espectador de imediato relaciona a um filme a eles. Mesmo os filmes que não foram escritos e dirigidos por eles, alguém vai dizer "Parece um filme dos irmãos Coen". Pois é isos o que acontece com "Vida adulta". Escrito por Michael M.B. Galvin e dirigido por Alex Winter, do início ao fim, ele traz elementos, tanto no visual, quanto na criação dos personagsne e da trama, que parecem saído de "Onde os fracos não tem vez", ou mesmo "Arizona nunca mais". Quando a idosa Judy (Ingunn Omholt) tem um derrame em casa, sob os cuidados da enfermeira Grace (Billie Lourd), os irmãos Meg (Kaya Scodelario) e Noah (Josh Gad), que não se viam há muito tempo, retornam à casa onde cresceram para cuidar do local na ausência da mãe. Meg é casada e tem dois filhos. Noah é desempregado. Ao vasculharem o porão, acabam encontrando por acidente, um cadáver de uma vizinha, que desapareceu há 30 anos, Peggy. Surpresos, os irmãos acreditam que os pais esconderam o corpo ali. Mas uma sucessão de jogos de poder e de intrigas, que envolvem a enfermeira Grace e seu amante, o filho de Peggy e policiais que investigam mortes que acontecem, fazem os irmãos unirem forças e defender o nome da família. O filme é uma produção indie que foi selecionada para o Festival de Toronto. O elenco está bem, com destaque para Kaya, Josh e Billie Lourd, como a enfermeira vigarista. Mas falta um carisma nos personagens para que o espectador torça por algum deles. No final, são todos meio escórias, em um jogo de quem se dá melhor.

Tiada ulasan:

Catat Ulasan