Khamis, 1 November 2018
Um homem sentado no corredor
"Um homem sentado no corredor", de Felipe André Silva (2017)
Segundo longa dirigido pelo pernambucano Felipe André Silva, financiado através de um coletivo e realizado em condições de baixíssimo orçamento.
Felipe, que também escreveu o roteiro, se auto-intitula um Cineasta buscando o seu lugar na inclusão: Gay, negro, jovem, e com uma linguagem própria na narrativa cinematográfica. Felipe quer falar de sua geração: na faixa dos 20 a 30 anos, os personagens buscam a sua sexualidade, o seu espaço profissional. O filme começa com um grupo teatral ensaiando através de exercícios físicos e de improviso. A partir daí, o filme acompanha 3 histórias: a relação entre 2 rapazes que descobrem a sua homossexualidade; um outro casal gay, mais maduro, e a rotina que envolve exercícios de improviso e a vida fora dos palcos; e uma atriz que tenta descobrir o seu lugar no mundo. são todos classe média, todos em conflito com a vida, todos de certa forma, querendo gritar para o mundo.
O filme tem um registro naturalista nas interpretações, e é fácil identificar o improviso. Talvez o excesso dessa naturalidade tenha ofuscado o roteiro. As situações são muito soltas, sem um conflito, apenas acompanhamos os pequenos acontecimentos em qualquer tipo de clímax dos personagens. A melhor história é a dos rapazes, filmado em longos planos, e entre um flerte e outro totalmente constrangidos, se entregam aos prazeres do sexo.
O filme foi exibido em alguns festivais, entre eles a Mostra do Filem livre.
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