Sabtu, 2 Julai 2016
Enraivecida na fúria do sexo
"Rabid", de David Cronemberg (1977)
Cult de 1977, esse filme canadense do mestre David Cronemberg faz parte da leva de filmes que tem o tema da mutação genética como propagador do horror que irá se instalar entre a humanidade. "Scanners", "Filhos do mal", "Calafrios", "Videodrome", "Existenz", "Gêmeos" são alguns desses filmes. Para protagonizar o filme, Cronemberg foi ousado e convidou a atriz pornô Marilyn Chambers para dar vida a Rose, uma jovem que sofre um acidente de moto com o seu namorado na estrada. Uma ambulância a leva até uma clínica genética que se localiza próximo ao local do acidente. Ali, Rose passa por uma cirurgia onde são implantados enxertos de tecido humano. Passado o tempo de recuperação, Rose sente uma fome enorme de sangue humano. Uma vagina surge no seu suvaco, e dentro dela, surge um animal feroz que morde as pessoas e os transforma em pessoas raivosas, que ao morderem outras pessoa,s morrem.
Cronemberg não economizou em bizarrice e aqui rola aos borbotões. É divertido, e tem uma aura de filme B, no limite do trash. O mais assustador, é que o filme foi realizado em 76, anos antes do surto de Aids que assolaria o mundo nos anos 80. O filme é uma grande metáfora da doença sexual sendo vista como elemento mortal.
Vale rever o filme e para quem não assistiu, dar uma chance a um belo filme que aos olhos de hoje pode parecer datado, mas que com certeza, influenciou toda uma leva de filmes que vieram depois dele.
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