segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Little Amélie or the Character of Rain

"Amélie et la métaphysique des tubes", de Liane-Cho HanJin Kuang e Maïlys Vallade (2025) Co-produção França e Bélgica, "Little Amélie or the Character of Rain" concorreu no Festival de Cannes na Mostra Quinzena dos realizadores 2025, em San Sebastian e ganhou melhor animação do público no Festival Annecy. Os traços lembram uma animação para crianças, mas a verdade é que os temas propostos são adultos. Co-produzido pela França e Bélgica, o filme traz divagações existenciais de Amelie, uma menina que irá fazer 3 anos de idade. Ela questiona o mundo que ela observa, seus pais, seus irmãos e a sua babá, Nishio-San, uma japonesa. O filme trata de temas como luto, rancor, conflito geracional e conflito de identidade cultural, além de falar sobre perdão e ressentimento. Baseado no romance autobiográfico da artista Amélie Nothomb, a história acompanha a pequena Amélie (Loïse Charpentier), nascida no japão de 1969, no pós 2a guerra mundial, onde muitos japoneses aind aguardam o rancor contra os estrangeiros, que acusam, por serem responsáveis pelas mortes de seus parentes e amigos. Amelie mora com seus pais belgas e os dois irmãos crianças. Até os 2 anos e meio, ela não fala. Quando sua avó os visita, vindo da Bélgica, Amelie passa a falar quando a avó lhe dá um pedaço de chocolate belga. A dona da casa onde moram, a senhora Kashima-san , guarda rancor dos estrangeiros; seu marido e seu filho morreram na guerra. Ela indica a jove, Nishio-San para ser a empregada da família e cuidar de Amelie. Aos poucos, Amelie se afeicoa à babá e cria um vínculo afetico e cultural come la. Quando seus pais decidem retornar à Bélgica, Amelie entra em crise, pois se considera japonesa. Com traços em 2D, o filme é lindamente ilustrado, com muitas imagens de passagens de tempo, natureza, trazendo reflexões à personagem de Amelie e sobre o mundo que a rodeia. Me fez lembrar d eoutra animação prmeiada, "Marcel the Shell with Shoes On", que tem uma embalagem de filme infnatil, mas que na verdade é um filme existencialista para adultos nostálgicos.

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