terça-feira, 2 de dezembro de 2025
Era uma vez minha mãe
"Ma mère, Dieu et Sylvie Vartan", de Ken Scott (2025)
A última cena desse comovente drama traz a narração em off do protagonista Roland: "Um escritor inglês uma vez que escreveu que Deus não pode estar em todos os lugares, e por isso ele inventou as mães.". O espectador já pode esperar em se emocionar e chorar em muitos momentos desse filme lindo, adaptado do livro escrito pelo próprio Roland Perez, chamado 'Minha mãe, Deus e Sylvie Vartan".
Esther (Leila Bekhti, casada com o ator Tahar Rahim) é casada com Maklouf Perez (Lionel Dray), e são imigrantes judeus do Marrocos. Em 1962, morando na França, eles são uma família de classe média, com 5 filhos, Esther está grávida de seu 6o filho, Roland, que nasec com uma deficiência física em um pé, que é torto. Decida a não tratar seu filho como deficiente, Esther procura médicos em todo o país, para ver se algum consegue resolver o problema físico do pé de Roland. Sem resultados, Esther se dedica a orações e rezas. Mas Roland, que não vai para a escola e fica em casa, aprende a ler ouvindo a smúsicas da cantira Sylvie Vartan, de quem ele é grande fã. Décadas depois, Roland (Jonathan Cohen) é casado e tem três filhos e se torna um grande advogado, tendo a própria Sylvie Varatan como sua cliente. Mas o seu relacionamento com sua mãe entra em crise, acusando-a de nuna deixar ele viver a vida que ele sempre quiz.
A alma do filme é a atriz Leila Bekhti, fantástica no papel de Esther. Detreminada, amororsa, teimosa, a atriz percorre todas as camadas de emoção da personagem, tanto na fase jovem quanto na terceira idade. O que atrapalha e muito o trabalho da atriz é a maquiagem de envelhecimento, muito ruim. A própria Sylvie Vartan surge no filme, trazendo dignidade e glamour.

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