domingo, 16 de novembro de 2025
Waterberry tears
'Waterberry tears", de Adrian Aldaz (2011)
Melhor longa no Festival de cinema do México em 2011, "Waterberry tears" é dirigido por Adrian Aldaz e tem roteiro escrito por Jaime Soria. Apesar de todas as boas intenções que o filme tem, trazendo como pano de fundo os temas de homofobia, viol6encia doméstica e misoginia, é um filme amador e fraco. O fato de ser baixo orçamento não justifica as más escolhas de elenco, com atores amadores dabdo vida a personagens que necessitariam de muito mais recursos artísticos. O roteiro também é repleto de clichês e traz um desfecho absurdo, onde o personagem homofóbico e machista, do nada, decide abraçar o mundo e pede perdão à todos. Confesso que me doverti bastante, dei boas gargalhadas, pelas razões erradas, mas foi o que me segurou até o final. Ambientado no sul da Califórnia, em Coachella Valley, região agrícola onde imigrantes mexicanos trabalham nas fazendas. Em um assentamento d etrailers, mora a família de Goyo (Raul Rodriguez), 16 anos. Ele mora com seu pai, Ramon (Juan Loaiza), sua mãe, Cuca (Marisol Reyes) e sua irmã de 17 anos, Rosa (Mayra Gil). Goyo é gay enrustido, mas desconfiado, seu pai lhe diz que irá bater nele se ele se assumir gay. Os pais trabalham como colhedores de uva em uma fazenda, e o pai quer que Goyo o ajude a trabalhar na fazenda. Um vizinho novo se muda, Lucio (Daniel Lugo). Goyo se apaixona por ele. Lucio se aproveita e abusa s3xu4alm3nt3 de Goyo, que ainda assim, o ama. Para desespero de Goyo, Rosa também se apaixona pro Lucio, e o pai dela, ao descobrir, obriga Lucio a se casar com ela.
Melodrama exacerbado, com atuações caricatas, 'Waterberry tears" pode agradar quem busca uma história sobre aceitação e redenção, dentro de uma família comabdada por um pai violento e conservador e uma mãe fragilizada.

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