Belén

"Belén", de Dolores Fonzi (2025) Candidato da Argentina à uma vaga ao Oscar de filme internacional 2026, "Belén" é dirigido pela atriz e cineasta Dolores Fonzi, que também co-escreveu o roteiro junto de Laura Paredes e Agustina San Martín. Dolores é casada com o cineasta Santiago Mitre, que a dirigiu em "Paulina". "Belén" é baseado em uma história real, ocorrido em San Miguel de Tucuman, 2014. O caso foi fundamental para quem 4 anos depois, os direitos sobre o aborto fossem aprovados pelo governo argentino, com a Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez. Belén (Camila Plaate) dá entrada em um hospital com dores abdominais. Negando estar grávida ao médico, Belén acaba sofrendo um aborto espontâneo. Ao acordar da anestesia, encontrou-se cercada por policiais. A equipe médica que a atendeu a acusou de provocar um aborto. A justiça interveio e, após cinco dias de internação, ela recebeu alta e foi encaminhada diretamente para o Presídio de Santa Ester, acusada de assassinato. A advogada Soledad Deza (Dolores Fonzi) decide ajudá-la, junto de sua colega (interpretada pela roteirista Laura Paredes). Juntas, elas transformam uma batalha judicial num movimento por justiça, solidariedade e direitos das mulheres. Vencedor de 2 prêmios em San Sebastian 2025, "Belén" é dedicado à personagem, que tem o nome fictício de Belén, pois a mesma continua anônima, mas quiz que sua história fosse contada para ajudar outras mulheres. Atualmente, a advogada Soledad comanda a Ong Mulheres e mulheres em Tucumán, ajudando mulheres em suas lutas pelos seus direitos, junto de sua filha. O filme é um típico drama de tribunal, defendido por um time de excelentes atrizes e uma história emocionante.