domingo, 2 de novembro de 2025

A história do som

"The history of sound", de Oliver Hermanus (2025) Para os afoitos que esperam assistir cenas calientes entre Paul Mescal e John O'Connor no filme: não existe. O filme não explora o erotismo nem a sensualidade do casal de apaixonados (apesar de uma breve cena de Paul Mescal semi-nu na cama). Ambos os atores já estiverem em filmes representando personagens gays, com cenas intensas de s3x0: O'Connor no excelente "Reino de Deus", e Mescal em "Todos nós desconhecidos". Concorrendo à Palma de ouro no Festival de Cannes 2025, o filme é a adaptação de 2 contos escritos por Ben Shattuck: "A História do Som" e "Histórias de Origem". O próprio escreveu o roteiro para o cinema, dirigido pelo sul africano Oliver Hermanus, que tem uma filmografia com filmes queer ("Moppie" e o polêmico "Beauty") e o remake da obra prima de "Kurosawa", "Viver", com Bill Nighy. "A história do som" foi comparado por boa parte da crítica a "O segredo de Brokeback mountain". Ambientado de 1917 a 1980, o filme apresenta Lionel Worthing (Paul Mescal), morador de uma fazenda no Kentucky, que por conta de sua paixão pela música, se torna estudante de música do Conservatório de Nova Inglaterra. em um pub com outros estudantes, Lionel ouve David White (O'Connor) cantar uma música ao piano, a mesma música que ele cantava com sua mãe. Os dois conversam, bebem e seguem até a casa de David, onde transam. Agora amantes, Lionel e David se conectam pela paixão pela música folclórica do interior dos Estados Unidos. Quando explode a 1a guerra, David é chamado para se alistar. Por conta de seus problemas visuais, Lionel é dispensado. Duarnte anos, a relação dos dois vai ser de encontros e desencontros. Eu queria ter gostado muito desse filme. Mas o seu ritmo extremamente arrastado, e a falta de um entrosamente maior entre os personagens de Lionel e David me deixou bastante diostanciado como espectador. eu já tava achando tudo bem chato, apesar da excelente fotografia e direção de arte, que chamam atenção. Os dois atores estão bem, mas isso já esperamos. Somente nos últimos 18 minutos, com a entrada de Chris Cooper no filme, consegui me emocionar, até um desfecho que sensibiliza, uma ode à música folk e ao amor entre 2 pessoas que não puderam viver sua paixão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário