quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Halloween III: A Noite das Bruxas

"Halloween III: Season of the Witch", de Tommy Lee Wallace (1982) A franquia milionária "Halloween" começou em 1978 e teve a sua inevitável continuação em 1981, ambas dirigidas por John Carpenter e protagonizadas por Jamie Lee Curtis e Donald Pleasence. Mas curiosamente, em 1982, foi lançado "Halloween III- A noite das bruzas", que teve Carpenter como um dos produtores, mas foi dirigido por Tommy Lee Wallace. Foi o único filme da franquia que não contém o serial killer Michael Myers e contém um tom totalmente diferente dos anteriores. Explica-se: a idéia era lançar uma antologia de filmes ambientadas na famosa época das bruxas. Mas o fracasso de crítica e público fez essa idéia morrer, e a parte 4 , dessa vez com o retorno de Michael Myers, que nunca mais saiu dos filmes. A curiosidade é que, 43 anos depois, essa parte IIII tornou-se um cult amado por boa parte dos fãs de terror. E mesmo não sendo perfeito, ele tem um tom macabro e dramaturgicamente é muito ousado: as vítimas, em sua maioria, são crianças. Em uma cidade no Norte da Califórnia, faltam 8 dias para a chegada do Halloween. Uma fábrica de máscaras de Halloween, a Silver Shamrock, faz enorme sucesso com as suas máscaras, e eles divulgam uma enorme campanha na tv de que no dia de Halloween, as crianças devem usar as máscaras olhando para o comercial na tv. Quando um homem, Harry Grimbridge (Al Berry), é internado em um hospital e é morto por um homem misterioso que depois se suicida, o médico Daniel Challis (Tom Atkins) se une à filha da vítima, Ellie (Stacey Nelkin), para entender o que aconteceu. É um consenso unânima para os fãs de que o maior erro foi o de marketing, ao chamar o filme de parte III e frustrar quem esperava o retorno de Michael Myers. Tivesse sido lançado com outro título, teria alcançado mais sucesso. O filme parece até um episódio de "Além da imaginação", e poderia funcionar também como episódio de "Black mirror". Algumas mortes, mesmo toscas, possuem um tom sórdido e perverso, que fazem valer assistir.

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