Família

"Familia", de Francesco Costabile (2024) Indicado pela Itália para uma vaga ao Oscar de filme internacional em 2026, "Família" é co-escrito e dirigido por Francisco Costabile. O filme recebeu 6 prêmios no Festival de Veneza na mostra Horizonte. "Família" é baseado em trágica história real, tendo a violência doméstica como tema principal. Baseado na autobiografia de Luigi Celeste, " Não vai sempre assim ", o filme conta a história do próprio. Aos 10 anos, ele morava com sua mãe, Lícia (Barbara Ronchi), seu pai Franco (Francesco Di Leva) e seu irmão mais velho, Alê (Stefano Valentini), em um bairro de periferia, pobre. O pai constantemente bate em sua mãe. Lícia decide acionar a polícia para proibir que o marido more com eles. Mas acontece que a lei decide afastar ambos os pais, e os filhos são criados por uma famíli adotiva. 10 anos se passam, e já adultos, os irmãos voltam a morar com a mãe, agora uma costureira. Ma so pai acaba retornando para morar com eles. A esposa não consegue impedir que ele retorne e acaba sofrendo abusos novamente. Luigi (Francesco Gheghi) milita num grupo “camisa negra”, comandado pelo fascista Fulvio (Enrico Borello), e namora a jovem Giulia (Tecla Insolia). Luigi entende que a presença violenta do pai midificou a sua vida, o que o fez entrar para o grupo violento de extrema direita. O filme fala de forma melancólica e trágica como a violência doméstica dos pais influencia na educação e formação dos filhos, perpetuando os atos criminosos. É um filme bastante denso, com ótimo trabalho do elenco.