quinta-feira, 9 de outubro de 2025
Copacabana, 4 de Maio
"Copacabana, 4 de Maio", de Allan Ribeiro (2024)
Em 2013, o documentário brasileiro 'Waiting for B.", dirigido por Abigail Spindel e Paulo César Toledo, entrevistava fãs de Beyonce que veio para o estádio do Morumbi, em 2013. Durante dias antes do show, os diretores acompanhavam a rotina dos fãs, todos da comunidade queer, e além de mostrarem a paixão pela cantora, mostravam a dura rotina de quem morava na periferia da capital paulista, além de falarem de homofobia, racismo e a marginalidade. O cineasta Allan Ribeiro escreve e dirige "Copacabana 4 de maio", que busca uma narrativa semelhante, só que dessa vez, acompanhando fàs da super star Madonna, que vieram de diversos estados para o mega show da cantora no dia 4 de maio de 2024. O show foi o maior de Madonna, encerrando a sua vitoriosa turnê que viajou diversos países, 'Celebration tour", comemorando 40 anos de carreira. Foram 1 milhão e 600 mil pessoas nas areias de Copacabana. Assim como o documentário da Beyoncé, a grande dificuldade é poder mostrar cenas da cantora e suas músicas, que por questões legais e de custo, não puderam ser utilizadas. Mas o de Allan Ribeiro surpreende quando no final, apresenta "Nothing really matters", que dá início ap show, se bem que com o vozerio dos fãs.
Não precisa nem dizer que é um filme obrigatório ara qualquer fã de Madonna. Os personegens entrevistados são o supra sumo da brasilidade queer, dando relatos sobre a importância da diva para o empoderamento da comunidade queer, e como foi importante ainda nos anos 90 na luta contra a homofobia e preconceito contra portadores de HIV. A drag Luiza Gasparelly durante décadas se apresentou como clone de Madonna em seus shows. Ela, aos 61 anos, mostra a sua relação com sua mãe doente e a convivência com o HIV. o ator pronô Fernando Brutto fala sobre fisting em suas performances. Wallandra fala sobre as performances em bailes de ballrooms, falando sobre a importância de Madonna para divulgar o vogue, e o precconceito de militantes negros que dizem que Madonna se apropriou de cultura negra. fãs anônimos vindos de são Paulo, Rondonia e estados do Nordeste, de gerações dos 30 aos 50 anos, mostram sua paixao pela cantora. e costurando o filme, um grupo de amigos gays saindo a pé da Lapa até a praia de Copa.

Nenhum comentário:
Postar um comentário