quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Uma batalha após a outra
"One Battle After Another", de Paul Thomas Anderson (2025)
Quatro anos após "Locorice pizza", Paul Thomas Anderson retorna com uma obra prima tensa, bruta e inesperadamente, repleta de humor.
Adaptação do romance escrito por Thomas Pynchon, "Vineland", em 1990, "Uma batalha após a outra" apresenta uma história em 2 tempos: final dos anos 80, e 16 anos depois. Assim como em "Guerra civil", de Alex Garland, o filme se passa em um Estados Unidos comandado por um Governo de extrema direita, um universo distópico. De um lado, revolucionários, chamados de French 75, que passam seus dias liberando imigrantes presos em fronteiras e atacando poderosos capitalistas. No comando do French 75, está Perfidia Beverly Hills (Teyana Taylor), que tem como namorado e amante, Bob Ferguson (Leonardo DiCaprio), que também integra o grupo. em um dos ataques, Perfidia encontra um dos líderes do govenro, o Coronel
J. Lockjaw (Sean Penn). Ela o constrange sexualmente, e ele acaba ficando obcecado por ela. Em uma emboscada, Perfídia é presa e obrigada a delatar seus companheiros. Antes, ela entrega sua bebê, Willa, para Bob cuidar. Dezesseis anos depois, Willa Willa (Chase Infiniti) mora com o seu agora drogadoe. alcóolatra pai, Bob. Quando Willa é sequestrada, Bob, que havia abandonado a luta armada, reencontra alguns ex-companheiros e pde que o ajudem a resgatar a filha, que está nas mãos de Lockjaw.
Tudo no filme é soberbo: a trilha sonora de Jonny Greenwood, repleta de estranhezas; a fotografia de Michael Bauman, a edição, o roteiro, a direção impecável ( a sequência de perseguição no final chega a dar vertigem de tao impressionante)
e o trabalho formdiável do elenco: Di Caprio, Sean Penn, Benicio del Toro e as atrizes estão no auge. A cena de Bob ao telefone tentando lembrar da senha dos revolucionários é hilária, um trabalho de mestre.

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