segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Todas as canções que nunca cantamos

"All the songs we never sang", de Chris Rudz (2023) Dramas sobre redenção sempre me fazem emocionar, e eu gosto muito. Em "Todas as canções que nunca cantamos", não poderia ser diferente. co-escrito pelo cineasta holandês Chris Rudz, que mora em Tokyo, o filme fala sobre perdão e sobre se reinventar. Lindamente fotografado por 2 fotógrafos, Masaaki Chijimatsu para as cenas submarinas e Christian Denslow para as cenas em terra, o filme se passa na ilha de Kojima, tão pequena que não possui hotéis, e que vive, além do comércio, de mulheres "Ama", que mergulham procurando ostras e retirar suas pérolas. A adolescente Natsumi (Miru Nagase) sai de Tokyo e decide embarcar até a ilha, para conhecer sua tia Reiko (Junko Kano), que ela nunca teve contatos. Em princípio a tia a rejeita, mas diante da insistência da jovem para ficar e ajudar a tia na busca por pérolas, ela aceita. A tia a trata mal por um bom tempo, mas aos poucos, com a ajuda das outras mergulhadoras, do barqueiro que leva as mulheres para o mar, do MC Struggle, um barqueiro que transporta passageiros até a ilha e que sonha em ser rapper e de policiais do local, as vidas de Natsumi e Reiko mudam para sempre. O filme tem um sub-plot que envolve a Yakuza que eu não gosto e que distrai a história principal, que tem a ver com uma situação mal resolvida entre as irmãs e faz com que Reiko rejeite a adolescente e a mãe dela. Mas como é um filme que fala sobre perdão, as cenas finais são bem emocionantes, através da revelação do que fez as irmãs se romperem. O sub-plot das mulheres mergulhadoras que caçam pérolas é bem filmadoe. poderia ter sido mais explorado.

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