segunda-feira, 22 de setembro de 2025
Partir un jour
"Partir un jour", de Amélie Bonnin (2025)
Muito criticado no Festival de Cannes 2025 por ter sido escolhido como o filme de abertura do evento, o romance musical francês "Partir un jour", co-escrito e dirigido por Amélie Bonnin, foi apresentado fora de competição. Recentemente, muitos filmes franceses se voltaram ao gênero musical para contar as suas histórias de lutas ( Emilia Perez), dramas e questionamentos acerca da vida. "Partir un jours" traz romance, comédia e drama, aliados ao musical, para apresentar a protagonista Cécile (Juliette Armanet). Ela é uma chef de cozinha, que venceu um reality culinário e está prestes a inaugurar seu restaurante em Paris, junto de seu namorado, Sofiane Garbi (Tewfik Jallab). Ela decsobre que está grávida e fica em conflito, pois acredita que um filho irá atrapalhar suas ambições profissionais. Ela recebe um inesperado telefonema de sua mãe Fanfan (Dominique Blanc), anunciando que o pai de Cecilie teve mais um avc. Cecile retorna para a sua cidade natal, onde seus pais possuem um restaurante popular. Cecile passa uns dias para ajudar sua mãe, mas quando reencontra Raphael (Bastien Bouillon), seu namorado de adolescência, agora casado e com um filho, a paixão entre os dois acende novamente.
O filme é muito simpático e funciona perfeitamente como um delicioso passatempo. Pode ser que tenha sido um exagero seleiconar o filme para abrir Cannes, mas certamente ele trouxe leveza para o festival, com belos números musicais e canções. O elenco está todo excelente, em especial, Dominique Blanc, que é uma atriz que amo. O final me lembrou muito o desfecho de "O céu de Suely". O número musical na pista de patinação entre Cecile e Raphael é comovente e muito lindo.

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