quinta-feira, 7 de agosto de 2025
Testamento
"Testament", de Denys Arcand (2023)
Em 1993, quando surgiu o filme "Amor e restos humanos", eu fiquei atento ao nome de seu realizador canadense: Denys Arcand. Fiquei apaixonado pelo painel frio e desencorajador sobre a geração dos anos 90, envolto com solidão na grande metrópole. Em 2004, o mesmo Arcand ganhou o Oscar de filme internacional com "As invasões bárbaras".
Filme de abertura do Fantasporto 2024, "Testamento" criou polêmicas entre público e crítica , por mostrar idéias contrárias ao pensamento de RAcand em seus filmes anteriores. Pessimista e conservador, o protagonista Jean-Michel, 73 anos, um arquivista aposentado, está morando em uma casa de repouso administrada por Suzanne. Quando um grupo de manifestantes jovens fazem um protesto na porta da casa de repouso, reinvidicando a remoção de um afresco antigo que ilustra como os europeus recepcionaram os indígenas americanos, Jean Michel se irrita. Pelos manifestantes, a ilustração representan justamente os ideiais do colonialismo. Jean Michel passa a questionar o politicamente correto do mundo e ao mesmo tempo, investe em um enlace romântico com Suzanne.
Exibindo cinismo e trazendo um pensamento conservador e de direita, o personagem esbanja pessimismo e cinismo e um discurso aliado a um mundo desolador e onde o politicamente correto destruiu o caráter da humanidade. É de fato controverso e incômodo. O elenco está excelente, a parte técnica é correta, com fotografia e arte trazendo um olhar mais iluminado sobr eo mundo, contrastando com as suas mensagens. Não curti o filme, gosto dos filmes mais antigos de Arcand.

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